sexta-feira, 27 de dezembro de 2013

Natalices

Nunca fui fã desta quadra... Mas este ano até houve pinheiro lá em casa com estrelas e anjos vermelhos... Na noite de natal fomos 16 e - sem tempo para grandes encenações nem enquadramentos - ficou assim registada a alegria dos quatro irmãos. A pequena Júlia, sem perceber nada, até teve direito a um barrete do dito senhor pai. O Zig ficou um bocado de fora, mas também lá está!
(da esquerda para a direita, o Rodrigo, o Vasco, eu e a Raquel)

sábado, 21 de dezembro de 2013

Estreia na Ladra

E por que é sábado, fomos à feira da Ladra, almoçámos no restaurante biológico do mercado (Júlia inclusivé), passeámos pela Graça... Foi assim o primeiro dia de inverno, o mais pequenino do ano!

terça-feira, 17 de dezembro de 2013

Um dia seremos grandes amigos...

Para já ainda se ignoram... O Zig evita a Júlia e ela parece nem o ver - não sorri para ele nem tão pouco se assusta! Ainda assim passam muito tempo lado a lado! Acredito que mais uns meses e andarão um atrás do outro. Serão grandes amigos. <3

quinta-feira, 12 de dezembro de 2013

domingo, 8 de dezembro de 2013

 
 
Estreei-me ao forrar o meu álbum de grávida, com restos de tecidos, e gostei da experiência. Depois fiz uma agenda para oferecer à minha mãe no aniversário! Toda a gente achou que tinha jeito... E estes seis exemplares foram a primeira encomenda de agendas que entreguei esta semana! Nas horas vagas atiro-me às fitas e tecidos... Quem quiser em 2014 uma agenda gira, única, feita à mão por mim... Pois é entrar em contacto :) 

quinta-feira, 5 de dezembro de 2013

Dos dias de sol no passeio

Estes dias de sol não deixam alternativa... Há que aproveitar para passear... Hoje [já será ontem] fomos ao jardim zoológico de Lisboa! A Júlia dormiu o tempo quase todo, mas gostou muito! Eu tinha ido lá quando era pequena e não guardava memórias dessa visita... Soube muito bem!

quinta-feira, 14 de novembro de 2013

Do primeiro mês de maternidade...


E o primeiro mês passou! Foi um tempo de descoberta, de aprendizagem e de dedicação, num cenário bastante distante daqueles relatos que muitas vezes li de mães 'zombie', com olheiras até ao umbigo, e de pais a dar em doidos e quase a abandonar o lar (desta última parte não tenho certeza absoluta)! O tempo passa a voar sobretudo quando a Júlia faz sonos mais curtinhos, que tento aproveitar para tratar de mim, das roupas e das refeições. Entretanto, também me reconciliei com a leitura (na fase final da gravidez não me conseguia concentrar e o meu limite era uma revista). É certo que tenho o pai por perto e muitas vezes a mana Raquel também dá uma ajuda, mas a maternidade vai bem e recomenda-se...

A culpa é do passeio...


A Júlia não é propriamente a 'paz d'alma' que se antecipava pelos primeiros dias de vida, tendo desde essa altura dedicado cerca de duas horas do seu dia - ao final da noite - para as suas birras. Mas ela não é a culpada pela demora na atualização... Os passeios roubam quase todas as tardes - de carrinho ou de marsúpio - lá vamos nós, sozinhas ou acompanhadas, passear e aproveitar o sol ainda morno de outono! E aquele delicioso cheiro a castanha assada... Vamos muitas vezes ao parque com o Zig e, claro, às lojas (já lhe dei a conhecer a Zara). Mas o destino é indiferente, porque basta chegar à rua e a bebé já fechou a pestana e a soneca só acaba quando regressa a casa independentemente do tempo que ficamos na rua! Quando estamos em casa, há um montão de coisas para fazer... Assim passaram estas duas semanas de silêncio! puf 



quarta-feira, 23 de outubro de 2013

Ama (menta) R

Acabo de descobrir e recomendo: http://www.loove.pt

Estou a preparar um 'post' sobre a minha experiência de amamentação: mais um momento único nesta caminhada, que não começou lá muito bem!! 

quinta-feira, 17 de outubro de 2013

Sete dias depois

18:50 Há precisamente uma semana a Júlia nascia. 

Desde então foram dias tão cheios! Desliguei de tudo à volta para vivê-los em pleno. Não queria desperdiçar nada. As coisas aconteceram num tempo próprio, uma sucessão de episódios que tinham sido muitas vezes antecipados, mas nunca sentidos. É impossível imaginar o que se sente quando nos põem nas mãos aquele ser cujos movimentos fomos apreendendo ao longo dos últimos nove meses.

Depois de muita fazer esperar, na quinta-feira, dia que começou com mais uma caminhada (ufas), a bolsa rebentou pelas 15:00... Alimentava o desejo que assim fosse, porque era sinónimo que o parto se daria de forma natural como sempre quis e, admito, o rebentar das águas tem o seu encanto... A surpresa tão aguardada... A partir daí, foi tudo muito rápido: as contrações chegaram e intensificaram-se. E rapidamente estava a enfrentar o meu receio: a epidural! Mas nem senti... Acho que nessa altura as dores já eram tantas que não havia espaço para sentir mais nada.


Depois o tempo dilui-se de forma estranha como se tivesse lapsos de memória. O pai, os médicos, os enfermeiros, movimentos, a notícia do parto ter que ser assistido por ventosa, dilatação completa e... Júlia nas minhas mãos. Não me lembro sequer de a ouvir chorar. Apenas de a sentir. E de ter vontade de chorar e de não conseguir. Desde então ando ocupada a saborear cada momento deste grande amor. 

domingo, 6 de outubro de 2013

... Segunda-feira outra vez!


Como nem a lua nem a comemoração da Implantação da República a convenceram a nascer… Amanhã é dia de médica, uma consulta que só foi marcada por protocolo, porque – segundo a própria obstetra – “de certeza que nasce antes”. E como tal não aconteceu lá vamos de novo: Tira senha, espera, espera, faz xixi para a tirinha colorida, liga ao CTG, carrega no botão quando sente o bebé mexer… E depois?
Sempre quis que o parto ocorresse naturalmente, sem qualquer intervenção, quando o bebé achasse que era chegada a Hora, mas com a aproximação das 41 semanas, as dores na pélvis, a dificuldade em caminhar, começo a rever as minhas convicções… puf! 

sexta-feira, 4 de outubro de 2013

Os poderes da lua


Chegaram ao fim as 40 semanas de gestação… Pensei que a Júlia pudesse ser um daqueles casos de pontualidade britânica ou de rigor alemão e pudesse nascer hoje! Mas não… Agora parece que há para aí uma mudança de figurino da lua, que pode dar uma mãozinha ao trabalho de parto. Dei por mim – euzinha mesma – a consultar o calendário lunar que até hoje desconhecia. Dizem que a lua tem poderes sobre o líquido amniótico, estimulando o início do parto, já que provoca mudanças em elementos fluidos da Terra como as águas das marés. Há quem defenda igualmente que nas fases de lua cheia e de lua nova – como é o caso - existe uma força maior para o centro da terra, o que aumenta a pressão pélvica e as contrações. Seja então…

segunda-feira, 30 de setembro de 2013

Da espera que desespera…


Nunca fui boa a esperar e muito menos a esperar sem saber por quanto tempo. Fico com aquela sensação de não poder fazer mais nada a não ser esperar. Como se não valesse a pena iniciar uma atividade, porque terá que ser interrompida. Não sei bem porque, mas meti na cabeça que a Júlia ia ser despachadinha, ideia reforçada pela médica que há uma semana decretou que a coisa estava por dias, quiçá horas! Mas os dias passaram e nada… Hoje foi dia de consulta e novo exame pélvico que me obriga a passar o resto do dia esticada no sofá com a sensação de que me revolveram as entranhas.
Certo é que já não será um bebé de setembro, que, segundo uma reportagem recente da RTP, é o mês com maior número de partos em Portugal há pelo menos seis anos. Será que é amanhã o dia J?

sexta-feira, 27 de setembro de 2013

Às 39 semanas me confesso!

Nunca fui de fazer cenários sobre a gravidez, mas admito que tinha algum receio de engordar imenso e de ficar a modos que balofa e também alguns temores dos famigerados enjoos matinais (mais ainda que durassem o dia todo e, a meio de uma conferência de imprensa, tivesse que sair disparada…). Mas no primeiro trimestre respirei de alívio em relação a este drama e, semana após semana, fui escapando incólume a todos os ‘efeitos secundários’ da gravidez! Já a balança marca agora uns meros 10,5 kg a mais (média entre os 10 kg do centro de saúde e os 11 kg do Hospital da Luz), o que está dentro dos parâmetros indicados… Assim, nunca levei na cabeça da médica e fui comendo sempre o que me apetecia (sendo que houve uma altura em que me apetecia muito pouco). E os doces! Foram a minha grande descoberta – e quase não houve dia em que não comesse um bolinho ou uma sobremesa…

Já em relação à ideia de com a maternidade vermos a vida de forma cor de rosa, doce e assim para o melosa… Isso não subscrevo! A gravidez só me tornou mais exigente, menos paciente e com resposta na ponta da língua… Diria que com as garras mais afiadinhas (ou com o ferro nos dentes - expressão do Pedro)!

Bem, bem... Foi muito bom, foi maravilhoso, mas agora chega! A médica disse na segunda-feira (hoje é sexta-feira) que a coisa devia estar quase, o que me levou a dosear os planos para não ser atacada por uma contração ao volante ou coisa do género… Despachei a depilação, tirei o verniz das unhas e cortei o cabelo. Tudo a postos para ir para a maternidade.

Mais, ontem o tempo mudou e já não posso andar por aí de chinelos, que me que ocultaram durante os últimos tempos que os meus pés estão um bocado inchados… E todos os sapatos me apertam que se fartam…

Por isso, miúda, vamos lá…