quarta-feira, 23 de outubro de 2013

Ama (menta) R

Acabo de descobrir e recomendo: http://www.loove.pt

Estou a preparar um 'post' sobre a minha experiência de amamentação: mais um momento único nesta caminhada, que não começou lá muito bem!! 

quinta-feira, 17 de outubro de 2013

Sete dias depois

18:50 Há precisamente uma semana a Júlia nascia. 

Desde então foram dias tão cheios! Desliguei de tudo à volta para vivê-los em pleno. Não queria desperdiçar nada. As coisas aconteceram num tempo próprio, uma sucessão de episódios que tinham sido muitas vezes antecipados, mas nunca sentidos. É impossível imaginar o que se sente quando nos põem nas mãos aquele ser cujos movimentos fomos apreendendo ao longo dos últimos nove meses.

Depois de muita fazer esperar, na quinta-feira, dia que começou com mais uma caminhada (ufas), a bolsa rebentou pelas 15:00... Alimentava o desejo que assim fosse, porque era sinónimo que o parto se daria de forma natural como sempre quis e, admito, o rebentar das águas tem o seu encanto... A surpresa tão aguardada... A partir daí, foi tudo muito rápido: as contrações chegaram e intensificaram-se. E rapidamente estava a enfrentar o meu receio: a epidural! Mas nem senti... Acho que nessa altura as dores já eram tantas que não havia espaço para sentir mais nada.


Depois o tempo dilui-se de forma estranha como se tivesse lapsos de memória. O pai, os médicos, os enfermeiros, movimentos, a notícia do parto ter que ser assistido por ventosa, dilatação completa e... Júlia nas minhas mãos. Não me lembro sequer de a ouvir chorar. Apenas de a sentir. E de ter vontade de chorar e de não conseguir. Desde então ando ocupada a saborear cada momento deste grande amor. 

domingo, 6 de outubro de 2013

... Segunda-feira outra vez!


Como nem a lua nem a comemoração da Implantação da República a convenceram a nascer… Amanhã é dia de médica, uma consulta que só foi marcada por protocolo, porque – segundo a própria obstetra – “de certeza que nasce antes”. E como tal não aconteceu lá vamos de novo: Tira senha, espera, espera, faz xixi para a tirinha colorida, liga ao CTG, carrega no botão quando sente o bebé mexer… E depois?
Sempre quis que o parto ocorresse naturalmente, sem qualquer intervenção, quando o bebé achasse que era chegada a Hora, mas com a aproximação das 41 semanas, as dores na pélvis, a dificuldade em caminhar, começo a rever as minhas convicções… puf! 

sexta-feira, 4 de outubro de 2013

Os poderes da lua


Chegaram ao fim as 40 semanas de gestação… Pensei que a Júlia pudesse ser um daqueles casos de pontualidade britânica ou de rigor alemão e pudesse nascer hoje! Mas não… Agora parece que há para aí uma mudança de figurino da lua, que pode dar uma mãozinha ao trabalho de parto. Dei por mim – euzinha mesma – a consultar o calendário lunar que até hoje desconhecia. Dizem que a lua tem poderes sobre o líquido amniótico, estimulando o início do parto, já que provoca mudanças em elementos fluidos da Terra como as águas das marés. Há quem defenda igualmente que nas fases de lua cheia e de lua nova – como é o caso - existe uma força maior para o centro da terra, o que aumenta a pressão pélvica e as contrações. Seja então…